Supertaça Cândido Oliveira
Acabou há momentos o jogo da Supertaça Cândido de Oliveira, e como confirma a regra, o Sporting venceu a taça frente ao Porto, aumentando assim para 3 jogos da supertaça entre leões e dragões, sempre com a vitória a sorrir aos lisboetas.
Foi nitidamente um jogo de início de época, muito dispotado mas nem sempre bem jogado (ou quase nunca), mas já deu para perceber, principalmente, alguns defeitos das duas equipas.
O Porto depende exclusivamente de Ricardo Quaresma, e hoje, pouco inspirado, deu pouca fluidez ao jogo ofensivo do nortenhos, e quanto a mim, o meio campo dos dragões não pode ser constituido exclusivamente por jogadores mais defensivos e de força (Meireles, Assunção e Cech), porque demorou tanto a colocar em campo Leandro Lima, que era sem dúvida uma unidade mais ofensiva e com qualidade mais que suficiente para dar mais fantasia e velocidade ao jogo portista.
No Sporting, nota-se a falta de um desiquilibrador, o Nani da época passada, e sem ter uma unidade mais tecnicista, o jogo torna-se mais lento, menos desiquilibrador e masi previsível. Tem algo de bom, a disciplina táctica e ocupação de espaços da defesa e meio campo leonino.
No jogo, os leões entram melhor, mas há passagem dos dez minutos já o Porto tinha o jogo mais ou menos controlado. De salientar que na sua estreia pelos lisboetas, Pedro Silva teve de sair lesionado logo aos 7 minutos, devido a problemas no seu joelho direito. Sem lances de digno interesse, acabou por ser um livre marcado por Quaresma que fez esbarrar a bola no poste de Stoikovic (embora me pareça que o guarda redes leonino poderia ter defendido esse remate).
Na segunda parte o Porto volta a entrar um pouco melhor e num lance infeliz de Tonel, o central toca a bola com a mão na grande área (casual ou não?), parece-me ter existido motivo para marcar grande penalidade a favor dos portistas, mas nada foi assinalado.
E tinha de ser num lance de génio que o jogo teria de ser resolvido, e ao minuto 75, depois de uma boa jogada do meio campo leonino com Veloso a descobrir Izmailov e este, com uma grande remate de bastante longe, com muita força e um efeito bastante caprichoso e bate Helton, que não tinha a mínima hipótese de defesa.
Depois disso, só um lance digno de registo, ao minuto 83, e depois de um corte defeitoso da defensiva sportinguista, Kazmierczak atira ao poste já com o guardião leonino batido.
A taça fica bem entregue ao Sporting, como ficaria bem entregue ao Porto, mas a maior eficácia dos lisboetas e com um pouco de sorte à mistura, que é sempre necessária no desporto, os leões conquistam a 6ª Supertaça (segunda melhor equipa) do seu curriculum, ainda assim muito longe das 15 Supertaças conquistadas pelos dragões.
Foi nitidamente um jogo de início de época, muito dispotado mas nem sempre bem jogado (ou quase nunca), mas já deu para perceber, principalmente, alguns defeitos das duas equipas.
O Porto depende exclusivamente de Ricardo Quaresma, e hoje, pouco inspirado, deu pouca fluidez ao jogo ofensivo do nortenhos, e quanto a mim, o meio campo dos dragões não pode ser constituido exclusivamente por jogadores mais defensivos e de força (Meireles, Assunção e Cech), porque demorou tanto a colocar em campo Leandro Lima, que era sem dúvida uma unidade mais ofensiva e com qualidade mais que suficiente para dar mais fantasia e velocidade ao jogo portista.
No Sporting, nota-se a falta de um desiquilibrador, o Nani da época passada, e sem ter uma unidade mais tecnicista, o jogo torna-se mais lento, menos desiquilibrador e masi previsível. Tem algo de bom, a disciplina táctica e ocupação de espaços da defesa e meio campo leonino.
No jogo, os leões entram melhor, mas há passagem dos dez minutos já o Porto tinha o jogo mais ou menos controlado. De salientar que na sua estreia pelos lisboetas, Pedro Silva teve de sair lesionado logo aos 7 minutos, devido a problemas no seu joelho direito. Sem lances de digno interesse, acabou por ser um livre marcado por Quaresma que fez esbarrar a bola no poste de Stoikovic (embora me pareça que o guarda redes leonino poderia ter defendido esse remate).
Na segunda parte o Porto volta a entrar um pouco melhor e num lance infeliz de Tonel, o central toca a bola com a mão na grande área (casual ou não?), parece-me ter existido motivo para marcar grande penalidade a favor dos portistas, mas nada foi assinalado.
E tinha de ser num lance de génio que o jogo teria de ser resolvido, e ao minuto 75, depois de uma boa jogada do meio campo leonino com Veloso a descobrir Izmailov e este, com uma grande remate de bastante longe, com muita força e um efeito bastante caprichoso e bate Helton, que não tinha a mínima hipótese de defesa.
Depois disso, só um lance digno de registo, ao minuto 83, e depois de um corte defeitoso da defensiva sportinguista, Kazmierczak atira ao poste já com o guardião leonino batido.A taça fica bem entregue ao Sporting, como ficaria bem entregue ao Porto, mas a maior eficácia dos lisboetas e com um pouco de sorte à mistura, que é sempre necessária no desporto, os leões conquistam a 6ª Supertaça (segunda melhor equipa) do seu curriculum, ainda assim muito longe das 15 Supertaças conquistadas pelos dragões.
EQUIPAS INICIAIS:
FC PORTO
Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Pedro Emanuel e Fucile; Cech, Raul Meireles, Paulo Assunção e Lisandro; Adriano e Quaresma
SPORTING
Stojkovic, Abel, Tonel, Polga, Pedro Silva; Miguel Veloso, João Moutinho, Romagnoli, Izmailov; Liedson e Derlei
1 comentário:
os "leões" afiaram as garras e conquistaram a Supertaça 2007, mostrando no final um sorriso até às orelhas, tendo ficado provado que os jogadores orientados por Paulo Bento lavaram bem os dentes, ao contrário dos portistas, que não acataram as indicações de Jesualdo Ferreira, esquecendo-se desse hábito higiénico.
Enviar um comentário