segunda-feira, novembro 05, 2007

Ulisses Morais perde pela primeira vez

Ontem em Alvalade, Ulisses Morais sofreu a primeira derrota desde que retomou como treinador da Naval.

Num jogo bastante equilibrado, o Sporting entrou melhor e marcou mesmo aos 9' por João Moutinho, finalizando da melhor forma uma boa jogada de Izmailov pela direita. Se tudo parecia mais facilitado, tal não aconteceu, pois a Naval subiu as linhas, e o Sporting adormeceu, e foi com naturalidade que os figueirenses empataram o jogo, através de um livre marcado por Paulo Sérgio e desviado de cabeça por Diego, com algumas responsabilidades para Stoikovic. Daí até ao final da primeira parte, foi de novo a equipa da casa a pegar no jogo, e só devido a duas excelentes intervenções de Taborda, os leões não se colocaram de novo em vantagem.

Na segunda parte a Naval volta a entrar mais solta, e aos minutos 59 e 60, é a Naval a cheirar o golo, primeiro com Hugo Santos a atirar contra a cabeça de Stoikovic, e depois, novamente Diego a cabecear mas desta vez ao poste da baliza sportinguista.

E eis que chega o momento do jogo, ao minuto 61, num lançamento longo e rápido de Ronny para o desamparado Liedson, este, consegue enganar os 3 defesas que tinha à sua volta desferindo um potente remate de pé esquerdo de fora da área, fazendo a bola entrar junto ao ângulo da baliza de Tabõrda, que não teve a mínima hipótese de defesa. E cinco minutos depois, Taborda, infantilmente, tenta fintar Liedson dentro da sua área. Resultado, o levezinho rouba a bola ao guarda redes, e é carregado em falta, originando um penalty e vermelho directo para Taborda.

João Moutinho falha a grande penalidade, tal e qual como o da 3ª jornada frente ao Belenenses, mas a partir desse momento, o Sporting, joagndo contra 10 foi superior e com naturalidade marca Vukcevic aos 85' e Gladstone aos 90+3.

Uma vitória justa do Sporting, ainda que com bastante dificuldade, mas por números extremamente exagerados, pois o resultado mais justo seria um 2-1 para os leões.

Já no Sábado o Benfica superiorizou-se aos Paços de Ferreira, num jogo em que os encarnado não foram superiores aos homens da casa, mas conseguíram ser mais efectivos, e mais uma vez tiveram de esperar pelos últimos 5 minutos do encontro para conseguir vencer o Paços por 2-1, ainda que, o golo da vitória surja de um livre onde não existiu nenhuma falta e que não deveria ter existido.

As duas equipas de Lisboa aproveitaram assim o primeiro deslize do Porto, que empatou em casa com o Belenenses a uma bola. Um resultado considerado justo por ambos os treinadores, mas uma vez mais o árbitro fica ligado ao resultado, já que o golo do Porto foi precedido de um fora de jogo tão óbvio que é quase impossível que o árbitro auxiliar não o tenha visto, mas o que é certo é que não levantou a bandeira e o golo foi validado.

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