Vergonha após vergonha
Mais uma vez o Tour é ensombrado pelo dopping, e parece que os seus praticantes ainda não compreenderam que o crime não compensa, admitindo passar por tudo para conseguirem resistir e vencer as etapas mais violentas que lhes aparecem pela frente.
Se antes da prova francesa se iniciar já existiram algumas baixas de luto devido ao uso de substâncias dopantes, depois o caso (testosterona) do italiano Cristian Moreni, levando a sua equipa, a Cofidis, a abandonar a competiçaõ. Agora foi a vez de VinoKourov apresentar dois tipos de sangue diferentes nas análises a que foi submetido, ou seja, o cazaque recebeu uma transfusão de um sangue diferente do seu, mas mais rico em oxigénio, de forma a obter uma maior resistência ao esforço. Além da sua suspenção, a equipa que representa, a Astana, retirou-se da volta a França.
Ontem, e depois de vencer a etapa e consolidar a camisola amarela (quase garantida), Michael Rasmussen, foi despedido pela sua equipa, Rabobank, pois o ciclista mentiu várias vezes sobre os horários e locais dos treinos para fugir às autoridades antidopagem, dizendo mesmo que se encontrava no México, quando se encontrava a treinar em Itália. Por este tipo de comportamento, e consequente violação dos regulamentos da equipa, esta cessou contrato com o corredor, que já não se apresentou na etapa de hoje.
Com toda esta vergonha, o actual camisola amarela é o espanhol Alberto Contador, da Discovery Channel, que tem assim a oportunidade de vencer a prova mais apetecível da época ciclistica, pois a montanha já terminou e as próximas etapas serão apenas de rolar, tendo a sua equipa, apenas de controlar o seu adversário directo.
A classificação geral da prova é a seguinte:
1. Alberto Contador (Espanha), Discovery Channel, 76.18.25
2. Cadel Evans (Austrália), Predictor-Lotto, a 1.53
3. Levi Leipheimer (EUA), Discovery Channel, a 2.49
4. Carlos Sastre (Espanha), Team CSC, a 6.02
5. Haimar Zubeldia (Espanha), Euskaltel-Euskadi, a 6.29
6. Alejandro Valverde (Espanha), Caisse d'Epargne, a 10.18
7. Kim Kirchen (Luxemburgo), T-Mobile Team, a 11.36
8. Yaroslav Popovych (Ucrânia), Discovery Channel, a 12.50
9. Mauricio Soler (Colômbia), Barloworld, a 13.31
10. Mikel Astarloza (Espanha), Euskaltel-Euskadi, a 13.42
Já agora, e porque se trata de uma modalidade que gosto de seguir, que saudades tenho eu de ver o grande Miguel Indurain, ou o invencível Lance Armstrong, que venceram, foram várias vezes controlados, e saíram sempre com o título e de cabeça bem erguida.
Se antes da prova francesa se iniciar já existiram algumas baixas de luto devido ao uso de substâncias dopantes, depois o caso (testosterona) do italiano Cristian Moreni, levando a sua equipa, a Cofidis, a abandonar a competiçaõ. Agora foi a vez de VinoKourov apresentar dois tipos de sangue diferentes nas análises a que foi submetido, ou seja, o cazaque recebeu uma transfusão de um sangue diferente do seu, mas mais rico em oxigénio, de forma a obter uma maior resistência ao esforço. Além da sua suspenção, a equipa que representa, a Astana, retirou-se da volta a França.
Ontem, e depois de vencer a etapa e consolidar a camisola amarela (quase garantida), Michael Rasmussen, foi despedido pela sua equipa, Rabobank, pois o ciclista mentiu várias vezes sobre os horários e locais dos treinos para fugir às autoridades antidopagem, dizendo mesmo que se encontrava no México, quando se encontrava a treinar em Itália. Por este tipo de comportamento, e consequente violação dos regulamentos da equipa, esta cessou contrato com o corredor, que já não se apresentou na etapa de hoje.
Com toda esta vergonha, o actual camisola amarela é o espanhol Alberto Contador, da Discovery Channel, que tem assim a oportunidade de vencer a prova mais apetecível da época ciclistica, pois a montanha já terminou e as próximas etapas serão apenas de rolar, tendo a sua equipa, apenas de controlar o seu adversário directo.
A classificação geral da prova é a seguinte:
1. Alberto Contador (Espanha), Discovery Channel, 76.18.25
2. Cadel Evans (Austrália), Predictor-Lotto, a 1.53
3. Levi Leipheimer (EUA), Discovery Channel, a 2.49
4. Carlos Sastre (Espanha), Team CSC, a 6.02
5. Haimar Zubeldia (Espanha), Euskaltel-Euskadi, a 6.29
6. Alejandro Valverde (Espanha), Caisse d'Epargne, a 10.18
7. Kim Kirchen (Luxemburgo), T-Mobile Team, a 11.36
8. Yaroslav Popovych (Ucrânia), Discovery Channel, a 12.50
9. Mauricio Soler (Colômbia), Barloworld, a 13.31
10. Mikel Astarloza (Espanha), Euskaltel-Euskadi, a 13.42
Já agora, e porque se trata de uma modalidade que gosto de seguir, que saudades tenho eu de ver o grande Miguel Indurain, ou o invencível Lance Armstrong, que venceram, foram várias vezes controlados, e saíram sempre com o título e de cabeça bem erguida.
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